Entorses de tornozelo são as lesões mais comuns em atividades físicas. A lesão mais comum em uma entorse é a lesão de um ligamento, mas pode ter também: fraturas, tendinite, lesão de cartilagem ou até associação entre essas lesões.

O mais comum é que pé fique inchado e com dor na região lateral. A intensidade dos sintomas pode variar, mas um sinal bem importante é a capacidade de andar e apoiar peso nesse tornozelo após a entorse.

Assim que torcer o pé, pare, deixe o pé para cima e faça compressa de gelo (lembre de proteger a pele com algum pano para não queimar!).

Uma vez passada a emoção do entorse, gente pisar no chão e andar um passo. Caso não consiga andar, vá imediatamente ao hospital, isso é um sinal de alerta.

Entorses devem sempre ser avaliadas por um ortopedista, sendo necessário descartar fraturas com um Rx. Como é comum ter lesão ligamentar, é fundamental que a entorse de tornozelo seja reabilitada. Toda a entorse precisa ser tratada pelo fisioterapeuta para garantir a estabilidade e equilibro do tornozelo.

O ponto principal é entender o que você chama de proteção. Existem diversos tipos de tornozeleira, mas existe um certo tipo que de consegue bloquear os movimentos de inversão e eversão do tornozelo.

Esses são os movimentos das entorses de tornozelo e podem ser bloqueados por tornozeleiras esportivas articuladas (como Aircast).

Mas se a tornozeleira é capaz de evitar a entorse, por que não usar sempre para proteger?

Vamos começar pelo fato de que essa restrição de inversão/eversão inclui também movimentos desejados (dado que gestos esportivos são complexos, incluem diversos tipos de movimentos juntos).

É comum a queixa dessas tornozeleiras atrapalharem durante a prática de algumas atividades esportivas e que podem prejudicar a performance.

Mas, na minha opinião, temos um prejuízo bem maior: impedimos o desenvolvimento do nosso próprio corpo.

A não ser que esteja tratando uma lesão, a tornozeleira funciona como uma muleta.
Se a tornozeleira faz a função de estabilizar, você não está trabalhando e desenvolvendo a capacidade do seu corpo fazer isso.

E a única forma real e continua de proteção é desenvolver o seu próprio corpo – você não usa tornozeleira o tempo todo e as entorses acontecem em ambientes além do esportivo.

A entorse do tornozelo é uma das lesões mais comuns em esportes e grande parte da rotina do consultório. A entorse mais comum é a inversão, movimento em que o pé vai para dentro, gerando dor e edema na lateral do tornozelo.

Nesse tipo de entorse, a lesão mais comum é dos ligamentos do complexo lateral do tornozelo (principalmente o ligamento talofibular anterior). Existem outros mecanismos de trauma que podem gerar outros tipos de lesão. Mas, mesmo na entorse mais comum, podem existir outras lesões que estão associadas à lesão ligamentar.

Algumas dessas lesões são:
•lesão de cartilagem (lesão condral);
•lesão de outros ligamentos (deltoide, sindesmose);
• tendinite de fibulares
•lesões de cápsula articular
•edema ósseo.

Essas lesões precisam ser identificadas e tratadas adequadamente.

Por isso, é fundamental avaliação de qualquer entorse por um especialista – não só diagnosticar lesões associadas, mas tratamento adequado e seguimento da evolução.

• efeito da gravidade: a simples ação da gravidade já predispõe a maior acúmulo de líquidos ao que está mais perto do chão

• retorno venoso: nossas veias não têm bombas para bombear o sangue para o coração.
Nas pernas, temos uma coluna de pressão hidrostática grande para vencer – toda a altura do coração as pernas.

A recomendação de manter as pernas elevadas é para vencermos a gravidade e ajudar o retorno venoso. As compressas de gelo ajudam a controlar o processo inflamatório que gera o inchaço. Por isso, sempre que tiver qualquer tipo de trauma, pernas para cima e compressas de gelo (15-20 minutos, protegendo a pele).

Aproveitando o assunto dos stories, vamos falar do inchaço depois de uma entorse.

Uma entorse de tornozelo é uma das lesões mais frequentes no nosso cotidiano.
Torcer o tornozelo pode acontecer tanto na prática esportiva quanto nas atividades diárias.

Quando ocorre a entorse, o movimento de desvio do pé gera uma energia mecânica.
Essa energia mecânica é transmitida para o corpo e pode lesionar desde tendões, músculos e ligamentos (o mais comum) até o osso, gerando uma fratura.

A lesão mais comum da entorse é a lesão de ligamentos da parte do complexo lateral do tornozelo.

Quando o ligamento tem um estiramento, uma lesão parcial ou total, acontece um processo inflamatório no local da lesão.
O processo inflamatório é caracterizado por:
•dor
•inchaço
• calor
• vermelhidão (hiperemia)
E é por isso que o tornozelo incha.

Além da própria lesão, a gravidade contribui para que o sangue e esse líquido do processo inflamatório permaneçam ali.

Além do tempo de absorção do inchaço e cicatrização da lesão, a dificuldade do sangue retornar ao coração (as veias não têm válvulas para bombear o sangue contra a coluna hidrostática) faz com que o inchaço dure mais tempo.

Em uma entorse comum, com uma única lesão ligamentar, é frequente notarmos inchaço até 4-6 semanas.
Em entorses mais graves podemos observar o inchaço até 3 meses.

Para ajudar no controle do inchaço:
•manter o pé elevado – ajuda no retorno venoso (contra a gravidade)
• gelo – controle do processo inflamatório
• anti-inflamatórios
• mobilidade precoce conforme for confortável – a contração muscular ajuda a bombear o sangue de volta.