Dicas
Imobilização para Tornozelo
É bastante comum em traumas agudos que o paciente apresente esses sintomas inflamatórios (dor, inchaço – edema, dificuldade para movimentar), desde um estiramento, lesão ligamentar parcial ou total até uma fratura.
Além da avaliação, diagnóstico adequado e analgesia, recomendamos em muitos casos a imobilização daquela articulação. Ao deixar a articulação em repouso diminuímos a dor por diminuir a demanda do local lesionado.
Existem alguns tipos de imobilização que podemos indiciar em casos agudos e vou deixar alguns exemplos do que prescrevemos em pronto socorro:
-Tala gessada: para uso temporário, tem uma parte de gesso posterior (atras) é usada em fraturas com muito inchaço (gesso pode apertar muito nos primeiros dias), lesões ligamentares. Não permite carga – se pisar ela quebra!
-Gesso: toda a circunferência da imobilização tem gesso – maior rigidez e estabilidade que a tala, porém menos complacente (não ladeia). Usamos em fraturas que não tenha muito inchaço, especialmente se houve redução (colocar o osso no lugar). Tem a opção sintética (mais leve, coloridos, pode molhar).
-Bota ortopédica (Robofoot): usado para fraturas, estiramentos, contusões ou lesões ligamentares. Podem atuar tanto como a tala quanto como o gesso. Tem a vantagem de permitir carga (pode pisar), retirar para banho ou se estiver em repouso. É uma opção bastante prática, preferível pelo conforto e imobilizações mais prolongadas.
-Tornozeleira (tipo Aircast): usada em entorses, restringe os movimentos de inversão e emersão, mas permite mover o tornozelo para cima e para baixo. Preferencial em lesões ligamentares menos graves, podendo ser usada como transição entre imobilização mais rígida e retirada total de imobilização